Durante todo o dia de ontem estudantes do curso de medicina e médicos estiveram reunidos no Hotel Quality para participar do III Fórum de Ética Médica que abordou temas diversos e muitos interessantes do meio médico. O evento foi uma iniciativa do Conselho Regional de Medicina e conselho Federal de Medicina com o apoio das outras Entidades Médicas e do Conselho Regional de Enfermagem.

Os temas abordados foram publicidade médica, segurança na prescrição médica, julgamento simulado e ética em urgência e emergência. Durante o dia de hoje, acontecerá o II Fórum de Bioética, onde será instalada a Sociedade Sergipana de Bioética – SOSBIO.

De acordo com o presidente do Conselho Regional de Medicina, Henrique Batista, o objetivo deste Fórum foi de reunir pessoas – que tenham grandes experiências no campo da Ética Médica – de outros estados e do Conselho Federal de Medicina para debater com os médicos sergipanos temas próximos e atuais como a questão da prestação de serviço à população e as implicações da Ética Médica diante dessa situação. “Nós ainda temos uma deficiência na prestação de serviços à população e com isto surgem às implicações da Ética Médica (do comportamento do médico) diante da situação que nos deixa muito angustiados diante de uma grande parcela da população que não tem uma devida assistência médica”, disse.

 

 

“Apesar de Sergipe ter o Sistema Único de Saúde – SUS que está evoluindo, melhorando continuadamente, ainda existe uma grande deficiência o que nós pretendemos com a filosofia do SUS e o que na prática a população recebe”, continua o presidente. “Nessa discordância o médico está no meio e muitas vezes o comportamento do médico tido como irregular, quando na verdade ele não é o responsável pela situação. De modo que é preciso aprofundar essa discussão. A quem cabe as responsabilidades do médico no seu comportamento do dia-a-dia, dos gestores e dos políticos que fazem as políticas de saúde, para que assim possa esclarecer pontos e contribuir também com os gestores – idealizadores do sistema de saúde – para que a gente possa prestar uma melhor assistência à população”, concluiu.

 

 

Reclamações – Segundo o presidente do CREMESE, Sergipe tem recebido

muitas reclamações – da mesma forma que estas também têm aumentado em todo o Brasil –  e essa é uma preocupação muito atual. “O número de denuncias tem aumentado ano a ano; isto é um sinal de que as coisas não estão andando bem; porém muitas destas denuncias não tem fundamentação. São denuncias em que os médicos acabam sendo absolvidos. As pessoas se sentem insatisfeitas, não tem a quem culpar e acaba culpando o médico. Nós queremos esclarecer isto; então tem aumentado, mas por outro lado, há uma preocupação com a formação do médico com o crescimento do número de Faculdades e nós preocupamos com a qualidade de ensino que cada vez deixa mais a desejar. Por esta situação é que termos a participação das duas Escolas de Medicinas, de educadores e alunos.
Fonte: Correio de Sergipe
Por: Tereza Mércia Alves de Oliveira

 

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