Ter, 08 de Janeiro de 2013
De acordo com recente estudo da Organização Mundial de Saúde (OMS), o parto prematuro é a segunda causa de morte em crianças de até 5 anos. O Brasil está na décima colocação dentre os países de maior índice, com uma média de 279 mil casos.
Segundo o obstetra José Rivaldo Dias, a realização do pré-natal precoce e adequado evita situações de risco e de morte tanto para a mãe quanto para o bebê. Partos prematuros, pressão alta, infecções urinárias e hemorragias são algumas das principais complicações que resultam na morte materna e pré-natal e que podem ser evitadas com a realização do exame.
O médico explicou ainda que o pré-natal preconizado pelo governo está estabelecido em oito pilares:
-
captação precoce, feita pelos agentes de saúde;
-
realização de, no mínimo, 06 consultas com o obstetra;
-
seguir rigorosamente o calendário vacinal;
-
realização exames laboratoriais;
-
promoção de palestras educativas com o objetivo de orientar as grávidas;
-
controle do peso e da pressão arterial;
-
acompanhamento e controle nutricional;
-
identificação precoce de situações de risco.
José Rivaldo disse ainda que a morte pré-natal afeta a expectativa de vida da população, pois entra na mesma estatística daquele que morreu aos 90 anos. Ele ainda ressaltou que as mães que não fumam, não bebem e têm cuidados higiênicos contribuem para a diminuição dos riscos.
PRINCIPAIS EXAMES
Segundo o Ministério da Saúde, os principais exames realizados durante o pré-natal são: sangue para anemia e outras questões; glicemia, para diabetes; urina, para infecção urinária; tipagem sanguínea, para saber se o sangue da mãe é compatível com o do pai do bebê; VDRL, para sífilis; alguns sorológicos, para HIV e Hepatite B; eletroforese hemoglobina, para rastrear a anemia falciforme; além da ultrassonografia.
O pai da criança também deve realizar exames para evitar que doenças como sífilis e HIV possam ser transmitidas para o bebê durante a gestação.